Eu estou dentro da grande maioria que ama Paris. Todos os segundos que passei com os pés nessa cidade, foram únicos e marcantes demais. Não existe outro lugar que eu poderia comparar com Paris. Paris é única, absoluta e incomparável.
Tenha certeza de que não digo isso apenas me baseando nas incríveis atrações turísticas que existem lá. Digo isso me baseando em muitos fatos. Desde sua história cheia de guerras e tragédias, até às pessoas que moram lá, sejam elas francesas ou imigrantes. Cada indivíduo que mora ou passa por lá, ajuda a transformar a atmosfera de Paris em algo tão peculiar. Unindo isso com toda a cultura e sentimentos que a cidade transborda por suas ruas e esquinas, Paris se torna excepcional.
Só essa explicação (na tentativa de definir um pouco o que é Paris), já seria um bom motivo. Mas existem outros. Milhares de outros motivos.
Uma cidade com séculos de história, que teve dezenas de reis e rainhas, com castelos em seus arredores. A paixão está presente em praticamente tudo relacionado à cidade. Desde o caminhar de um casal pelas margens do Rio Sena, até no pão cuidadosamente assado para destacar o sabor. Paris nos pega pelos detalhes, que muitas vezes podem passar despercebido pelos nossos olhos tão acostumados a generalizar tudo.
Uma cidade que criou seu próprio estilo de ser e isso é completamente transmitido às pessoas que vivem por lá. O guarda roupa dos parisienses é totalmente particular. Ser parisiense, não é só uma questão de nacionalidade. Está acima disso. Ser parisiense é se destacar na multidão.
O amor por Paris pode nascer também, quando ele se une ao amor por cultura e conhecimento. É uma cidade rica nisso. Os maiores escritores, pintores e artistas clássicos, viveram por lá, nem que tenha sido por um pouco espaço de tempo. Amar paris na década de 20 é amar uma Paris cheia de boemia e saber onde nasceram muitos dos grandes clássicos da literatura mundial e as mais tradicionais telas já pintadas em todo o mundo.
Amar a Paris da Belle Èpoque é amar o período que nasceram os cabarés e o impressionismo. Todos os artistas da época tinham como obrigatoriedade em suas vidas, ir pelo menos uma vez ao ano para Paris, pois era onde tudo acontecia.
Amar Paris simplesmente por gostar de caminhar em suas ruas tão notáveis e pomposas, sentir o vento frio que acaricia nossa pele enquanto contemplamos o belo Rio Sena, ou a Catedral de Notredame, ou a Torre Eiffel, ou todos os detalhes magníficos da Ponte Alexandre III.
Amar e agradecer Paris por sua culinária tão magistral, tão brilhante, que nos faz querer comer tudo de joelhos, agradecendo por ter paladar. O melhor da culinária francesa (uma das minhas favoritas) com certeza sai de Paris. Os temperos, as misturas ousadas e saudáveis. Tudo isso transforma os pratos em obras de arte.
Ou amar Paris simplesmente por se deitar em alguma de suas áreas verdes, com um bom livro, um lanche com pão francês fresco e uma garrafa de vinho francês para lhe acompanhar. Apenas esperar o tempo passar, o sol lhe aquecer e curtir um momento só seu e dela. Paris. Uma conexão intensamente sutil. Difícil de entender? Vá até lá e viva. Não seja apenas mais um turista em Paris. Seja parte da cidade.