Museu do Louvre em Paris

 

Ok. Admito que acho um pouco impossível uma pessoa nunca ter ouvido algo sobre esse museu. É um dos mais visitados (na verdade, é o mais visitado) e mais famosos museus do mundo todo (isso se não for o mais famoso mesmo). O museu abriga diversas obras que não possuem nem um valor estimado, de tão preciosas que são. Ele fica no coração de Paris, bem na cara de um dos jardins mais lindos da cidade e beirando o Rio Sena. Tudo isso ajuda para que o museu seja o que é. Maravilhoso, resumidamente.

Visitei o Louvre duas vezes e não consegui ver tudo que ele tem. Claro que tive que selecionar as obras que mais queria ver (ou rever no caso da segunda visita), mas confesso que andar aleatoriamente pelos corredores imensos do prédio de séculos de existência, é uma boa ideia também. Com certeza, vai se deparar com alguma obra importantíssima de algum artista incrível, pendurada na parede. Isso aconteceu muito comigo. “Olha! Um quadro do Michelângelo!”

Existem algumas obras que são obrigatórias para vermos durante a visita ao Museu do Louvre. Claaaaro que todo mundo que entra lá, não sai sem ver a obra considerada a mais famosa e valiosa do mundo. Monalisa. Ou simplesmente, La Gioconda. Uma obra feita pelo Leonardo da Vinci (já falei dele no texto que escrevi sobre o Castelo de Amboise umas semanas atrás, pois ele está enterrado na França, nesse castelo) em 1503, segundo historiadores. Faz parte do período renascentista e ele utilizou tinta a óleo.

 

A obra fica em uma sala gigantesca e atrás de um vidro bem grosso e blindado. Fica sempre um aglomerado de pessoas na frente tirando selfie e fotos da obra. Mas ninguém tira um minuto sequer para admirar a obra. Ela não entra na minha lista de obras favoritas, mas ver os detalhes (mesmo que seja de longe) e tentar entender aquele sorrisinho maroto dela, é bacana demais. Estar perto de uma obra tão importante para a história da arte mundial, é algo que sempre me emociona.

Mas não vou ficar aqui falando sobre as obras que você deve visitar lá no museu do Louvre, porque esse tema vale um post todinho sobre elas e vou escrever já! Aqui, quero dar uma pincelada sobre isso, mas falar mais sobre o que o museu. Quero contar algumas curiosidades sobre o museu!

A primeira, é que esse prédio que conhecemos, não é a primeira base do museu. Antigamente, por volta de 1190, o prédio servia como fortaleza. A ideia era defender a cidade da invasão de vikings. Olha isso! E hoje em dia, podemos ver algumas partes dessa construção antiga, na ala Sully. Mas essas construções foram descobertas em 1989, quando escavavam para construir as pirâmides de vidro.

E você sabia que o Louvre que conhecemos hoje, com todo esse acervo importante, se deu graças a Napoleão e suas investidas na Itália e no Egito? Pois é, ele ajudou a trazer obras importantes, mesmo que os reis já fossem admiradores de arte e já tivessem um grande acervo. E você sabia também, que o Louvre serviu de residência para vários reis? Ele começou a se tornar museu em 1692, mas 200 anos passaram até que esse trabalho ficasse realmente completo.

Não deixe também de visitar os apartamentos de Napoleão, que ficam na Ala Richeleu. uma chance de vermos de perto todo o luxo e ostentação que ele viveu. uma curiosidade sobre eles, é que são os únicos quartos do Louvre que são intactos e mantidos, totalmente como era na época em que era um palácio real. Mobília e tudo mais. Vale muuuito a pena ver de perto isso.

Ah! Algo que estava esquecendo de mencionar sobre a Monalisa. É fato que a sala em que ela está se chama La Gioconda, mas o que poucos sabem, é que a outra obra que está na mesma sala, “As Bodas de Caná” ou “O casamento de Caná”, do pintor italiano renascentista Paolo Veronese, fica na mesma sala. Simplesmente é a maior obra que o Louvre possui. Tem 6,7×9,9 metros de tamanho. Não é incrível? Nessa obra, Veronese retrata o casamento de Caná da Galiléia, onde Jesus transformou água em vinho. Portanto, não olha somente para a Mona, ok?!

Outra curiosidade sobre o Louvre, é que nele está o único exemplar do livro “Código de Hammurabi”. Não faz ideia do que seja isso? Te explico. É um livro que determina as leis e é oriundo da Mesopotâmia. Foi descoberto durante uma expedição francesa em 1901. Agora, vamos pensar na importância desse livro! O negócio foi escrito em uma região que nem existe mais. Acredita-se que ele foi escrito pelo próprio rei Hammurabi aproximadamente 1772 a.C. Super impressionante!

Outras curiosidades que achei bacana compartilhar com vocês. A Galeria Carrosel do Louvre, onde hoje abrigam várias marcas famosas de lojas e até joalherias, servia de masmorra há séculos atrás, na idade Média. O Museu do Louvre é um dos maiores em tamanho também. Ele possui nada menos que 72.735m2 e seu acervo reúne mais de 38 mil obras. Sem contar as dezenas de milhares de obras que não ficam expostas. É mole?!

Dizem que é preciso dias e às vezes meses para conhecer tudo o que o Louvre tem. Como não temos esse tempo disponível e muitas pessoas reservam apenas um período do dia para a visitação (o que não condeno, afinal Paris tem milhares de coisas para fazer), o bom mesmo é sempre organizar a visita antes. Pode ser até por alas. Fica mais fácil para você conseguir ver tudo o que quer. Mas faça um favor a você mesmo e visite esse museu. É cultura e história pura!

O Museu do Louvre fica aberto todos os dias, exceto de terça-feira, das 09h às 18h. De quarta e sexta, o museu fica aberto até às 22h. Ele fica na Rue Rivoli, bem ao lado do Jardim de Tuileries.

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