Curiosidades sobre a eterna diva Janis Joplin
Janis Joplin. Um nome, uma lenda. Uma mulher maravilhosa que viveu intensamente seus 27 anos e nos brindou com todas suas obras, músicas e composições incríveis. Janis vive até hoje na vida de todos que são seus fãs e vai continuar vivendo. Porque é impossível deixar de amar uma voz como a dela, uma arte como a que ela produzia. Aliás, para mim, não existe e nunca existiu, uma cantora tão completa quanto ela. Janis Joplin. A voz feminina mais especial e mais perfeita, dentre todas. Selecionei algumas curiosidades e fatos sobre nossa musa. Quer saber mais? Leia esse texto!

– Janis Lyn Joplin nasceu em 19 de janeiro de 1943, no estado do Texas, nos Estados Unidos. Ela faleceu no dia 04 de outubro de 1970, em Hollywood, Los Angeles, aos 27 anos (ela está naquela lista dos astros de rock que morreram aos 27 anos).

– Ela era uma boa aluna durante seu curso de faculdade, sempre tirava boas notas. Porém, acabou não terminando o curso.
– Janis nunca teve problemas em dizer o que sentia e o que pensava. Uma vez, ela foi presa por “Linguagem Indecente e Vulgar” em um show em Tampa, na Flórida. Mas depois as acusações foram descartadas porque o juiz avaliou e disse que ela estava apenas fazendo uso de sua liberdade de expressão.

– Janis vendeu mais de 16 milhões de discos, somente nos Estados Unidos. Ela é foi uma das primeiras estrelas femininas da história do rock, mas ao mesmo tempo, sempre foi uma defensora do blues, que sempre teve influência na música que Janis criava.

– As letras que Janis escrevia sempre foram muito confessionais, cheias de intensidade e de personalidade. Ela usava muitas coisas que aconteciam em sua vida (principalmente a amorosa) para compor. E quando subia no palco, ela era a estrela. Esbanjava talento e encantava a todos com sua voz perfeita. A voz que podia ser macia ou forte, rasgada. Janis fazia o que queria com sua voz.

– A história da morte de Janis foi a seguinte. Ela faleceu devido a uma overdose de heroína que aconteceu totalmente por acidente. O lote da droga que ela havia comprado, não estava diluído. Ela aplicou a dose normal que sempre aplicava, porém estava com a concentração dobrada, do que ela estava habituada. Assim, ela sofreu uma overdose e seu coração não aguentou. Algumas outras pessoas sofreram com o mesmo lote que matou acidentalmente Janis.

– Em 1966 Janis estava planejando um casamento. Porém, deu uma de noiva em fuga e desistiu de tudo para poder entrar na banda de rock psicodélico chamada Big Brother and the Holding Company. Após deixar essa banda, ela decidiu seguir em carreira solo apenas com uma banda de apoio.
– Janis lutava kempo caratê! Sim, ela gostava de lutar e era boa de briga!

– Janis sofreu muito bullying durante o ensino médio e na faculdade. Na Universidade do Texas, ela abandonou as aulas justamente por isso, por não aguentar mais o bullying que seus “colegas” faziam. Ela chegou a ser chamada de “o homem mais feio do campus”. É mole? Por isso, ela desistiu dos estudos, para se livrar desse tormento.

– Em 1971 ela conseguiu atingir o primeiro lugar nas paradas com a canção “Me and Bobby McGee”. Isso foi depois de ela falecer. Aliás, essa canção foi a única que chegou ao topo das paradas. Durante sua vida, ela não conseguiu.
– Janis abusava demais das drogas, o que fazia com que seus pais ficassem extremamente preocupados com a saúde da cantora. Ela passou a vida toda buscando a aprovação deles. A parte boa é que eles apoiavam os sonhos de Janis com sua música. Mas todos sabiam que a fama facilitava o uso das drogas que ela fazia.

– Ela estampou diversas capas de revistas, incluindo a revista Newsweek, onde foi declarada como a artista que estava trazendo o renascimento do blues, e também a revista Rolling Stone que foi capa onde eles exaltavam o seu novo disco, bem no ano em que ela faleceu. Em 1995 ela entrou para o Hall da Fama do Rock and Roll, junto com outros ícones da música, como Led Zeppelin e Neil Young.

– Um fato interessante é que ela teve um Porsche Cabriolet em 1965. Mas como estamos de Janis Joplin, nada poderia ser tão normal. Para deixar com ar de personalidade o carro, ela pediu para um amigo artista fazer uma pintura toda psicodélica para que o Porsche ficasse perfeito e com a cara dela.

– O último disco de Janis se chama Pearl. Pearl era o apelido que os amigos mais queridos e mais íntimos a chamavam. Falando desse disco, para mim, é o meu favorito dela. Temos músicas como a Move Over, Cry Baby, Mercedes Benz e Me and Bobby McGee. Composições incríveis da nossa musa.

– Nossa querida Janis sofria intensamente com a depressão e se sentia muito sozinha, sempre. Ela disse uma vez a seguinte frase “Quando estou no palco faço amos com mais de 25 mil pessoas, porém quando vou para casa, durmo sozinha”. Era uma das razões do vício dela com as drogas e álcool, ela fazia de tudo para esquecer a sua vida triste, solitária e onde muitas pessoas a julgavam por sua aparência. Por conta de seus vícios, ela chegou a pesar 40 kg em 1965.

– Uma vez, Janis estava em uma festa e Jim Morrison recebeu uma prova de que ela era realmente boa de briga e não levava desaforo para casa. Uma pegou uma garrafa de vidro e bateu na cabeça dele. Ninguém sabe a razão pela qual ela fez isso, mas no dia seguinte Jim comentou sobre o incidente com seus companheiros de banda e disse que Janis era ótima. Queria ter visto essa cena.

– Ela era muito fã da outra diva Billie Holiday e costumava levar um livro que era a biografia de Billie para todos os lados.
– Em 1967 ela teve um relacionamento com Joe McDonald, que era da banda Joe and The Fish Country. Eles eram muito felizes juntos e adoram ficar em casa escutando música, criando canções e compondo.

– Alguns dias antes de falecer, Janis fez seu último registro em vídeo, onde ela cantava a música “Happy Trails” em homenagem a John Lennon, que estava fazendo aniversário. Mas a gravação só chegou ao beatle após Janis falecer.
– Bessie Smith tem uma lápide em seu túmulo com a frase “A maior cantora de blues do mundo nunca vai parar de cantar”. Janis mandou colocar essa lápide após perceber que a morte de Bessie não teve repercussão.